domingo, 11 de novembro de 2012

A INCRÍVEL CONFEITARIA DO SR. PELICA





Texto Pedro Brício, a direção é de Antônio Rodrigues e assistência de Sônia Carvalho.

Trabalho de conclusão da IV Turma de Iniciação Teatral da Cênicas Cia de Repertório.

Em uma confeitaria decadente do século XVIII, o proprietário Pellica, sua família, seus criados e seus amigos passam dificuldades e pensam numa maneira de salvar seu negócio. Pellica acredita que a salvação virá de um enviado de São Judas. Então, aparece Sterne, fugitivo do exército, vestido de soldado, mas que diz ser padre. Pellica supõe que ele seja seu salvador. O conde Bellone, credor de Pellica, propõe casamento a sua filha Isabela como forma de pagamento da dívida da confeitaria e anuncia um grande concurso de tortas. Pellica deposita suas esperanças no concurso.
Uma comédia divertida onde os personagens são arquétipos de uma sociedade burguesa decadente. Com textos de um humor rápido e inteligente, essa maravilhosa trama cheia de reviravoltas vai levando o público a um final surpreendente.
O trabalho é resultado da  IV Turma de Iniciação Teatral da Cênicas Cia de Repertório. 

Elenco: Bárbara Brendel, Cláudia Shinoby, Dani Medeiros, 
Diego Nascimento, Douglas Dantas Jajá Rodrigues, 
Jandson Miranda, Lídia Lins, Manoel Francisco, 
Nice Lima e Pollyanna Cabral.

SERVIÇO

***A Incrível Confeitaria do Sr Pellica***
TEATRO BARRETO JÚNIOR
DIA: 11 DE NOVEMBRO DE 2012
HORA: 20h
INGRESSO: R$20,00 E R$10,00

Evoé

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Olhar inteireza...

Não sei olhar para ti. Não sei olhar para ti e não pensar em mim. Não sei olhar para mim e não pensar em ti. Não sei olhar para mim e não te ver, te ter aqui. Do meu lado. Essa é a pior dor. Ausência de presença. Ausência de certeza. E só me resta a presença das lembranças. Mas teimo. Teimo em olhar para ti. Mesmo sem saber o que olhar, para onde olhar. Ou o que fazer com a retribuição do teu olhar. Pois olhar para ti é encontrar o melhor de mim. É encontrar consolo e refúgio. Olhar amor. Olhar oceano. Olhar inteireza que preenche meus espaços vazios. E me devolve a beleza de ser amado.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Se...

Se eu não tivesse entrado naquela rua... Se eu não tivesse entrado naquele bar... Seu sorriso não teria me encantado, seu olhar não teria fisgado meu olhar justamente em que eu olhava para você. Se o garçom não tivesse chegado com aquele recado de guardanapo piegas (guardanapo que tenho até hoje)... Se eu não tivesse retribuído sua conversa, se eu não tivesse retribuído seus abraços, seus afagos, suas carícias... (Começo a querer chorar, a bater na almofada do sofá.) Se você não tivesse a fórmula secreta para invadir aqui dentro. Se você não tivesse entrado minha vida e mudado minha maneira de olhar o mundo, olhar a mim mesmo e até você. (Começo a andar de um lado para o outro. Pego o celular, largo o celular, abro a janela...) Essa confusão não teria tomado conta de mim. Essa dor não rasgaria meu peito... as lágrimas não rolariam da minha face! Ai que raiva! (Começo a chorar, um choro forte, doloroso.) Raiva não porque você foi embora, mas porque deixei você entrar. Quão estúpido fui ao achar que o que me dava era amor. Era tudo menos amor, porque passou! Passou? Ai, eu não sei mais. (Silêncio...) Estou sem norte, sem leste, sem rumo... sem você. Ora droga! Como fui me enganar de novo!!! Como fui me apaixonar de novo! Se você... E SUAS PALAVRAS? E SUAS JURAS DE AMOR? O QUE FAÇO COM ELAS? Eu estava certo em ter medo, em ter muito medo de me apaixonar. Horrorizado fiquei quando “não deixei” você entrar, porém, quando eu vi você já tinha visto o melhor de mim, porque você já estava do lado de dentro. (Me acalmo, sorrio e escrevo num papel a verdade mais profunda dessa noite)...Se eu não te amasse, não seria eu!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Eu não aceito...

As folhas que vejo da janela do meu quarto são verdes. A capa do caderno em cima da escrivaninha é verde. Verde também é a fruta ainda na árvore que não está no seu tempo certo de ser arrancada e saboreada. Verde é o sinal quando os carros podem avançar e o motorista chegar à sua casa e rever filhos e esposa. Verde, dizem ser, a cor da esperança – uma convenção social, talvez, que não sei por qual motivo escolheram essa cor. Verde é a minha cor favorita. Verde... verde... verde são os teus olhos. Verde é a cor de algo não pronto, imaturo... algo que não está pronto para ser revelado. Então, eu ainda estou verde. Verde por não aceitar. Isso mesmo: eu não aceito. Não aceito a impossibilidade de andarmos de mãos dadas como fizemos no verão passado nos finais das tardes. Não aceito ficarmos sem tomarmos nossa bebida preferida juntos e contando besteiras ao som da nossa banda favorita em plena 1h da manhã. Não aceito ficar sem ver você como a primeira imagem da manhã ao acordar. Justamente a imagem que me dá mais garra para viver e continuar vivendo: seu sorriso. Não aceito ficar sem seu abraço nos meus dias tristes ou, até mesmo, nos dias dos meus dramas existenciais. Não aceito ser incompleto porque aquele que me completa está longe de mim. Não aceito abrir meus e-mails e faltar aqueles e-mails com mensagens de cachorros e gatinhos que todo mundo recebe, porém com uma mensagem inrepetível: “amor, bom dia! Sou mais bonitinho que o gatinho, não sou?”. Não aceito a sua ausência logo agora que estava me acostumando a ser feliz. Logo agora que estava aprendendo a ser amado e amar além dos meus egoísmos. Não aceito. Estou verde. Estou imaturo. Estou sem você. E verde é a minha cor preferida. Porque você, desde o primeiro dia em que te vi, passou a ser minha cor preferida. Você é o meu preferido “você” para todos os nossos “nós”!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Hoje tem!

*10° Amostra Brasileira de Dança
 
PEQUENOS ATOS DE RUA - 1° ATO GRUPO DE DANÇA (MG)

 
02 de julho (segunda), às 16h.
Parque da Jaqueira, Recife.
Acesso: Gratuito.
Duração: 40min.
Classificação: Livre.

Com concepção e direção de Suely Machado, a obra é apresentada em espaços públicos da cidade, tendo como inspiração contos e no realismo fantástico e buscando aproximar o público na identificação e na transcendência dos movimentos. A cena cotidiana é, então, matéria prima para quadros que se movem e transformam o cenário urbano em ambientes de sonho e possibilidades.

fonte: www.mostrabrasileiradedanca.com.br