sexta-feira, 27 de abril de 2012

Agenda


"O Teatro é a poesia que sai do livro e se faz humana."
Federico García Lorca




"Leve"
 
Teatro Hermilo Borba Filho
Grupo Coletivo Lugar Comum
Espetáculo com audiodescrição e intérprete de libreas.
R$ 5,00( Preço único)
19h
27 e 28/04 (Sexta e Sábado)
"Leve é uma apresentação de dança que traz um cenário e figurino muito íntimos. Fala das perdas,da saudade,da morte,da angústia,de impotência, que todo mundo se confronta."



"PÁSSAROS DOS SONHOS"


Sesc Santo Amaro - Teatro Marco Camarotti
Coletivo Domínio Público
R$ 10,00 (inteira), R$5,00 ( meia)
10h30
29/04 ( última apresentação)
"O espetáculo fala da existência dos pássaros dos sonhos, que são mensageiros que trazem histórias e bons sonhos. A apresentação conta também a história de Nina que não quer mais dormir por estar com medo de pesadelos."



"VALSA N° 6''




Teatro Arraial
27 e 28/04 ( Sexta e Sábado)
20h
R$20,00( inteira ) R$10,00( meia)
"O espetáculo conta a história de Sônia, adolescente de 15 anos que foi apunhalada pelas costas. Ela, vagueia entre a lucidez e a loucura, revisitando seu próprio inconsciente, perseguindo a si mesma, refazendo toda a sua caminhada até o momento que sofre o atentado."


"CAXUXA"






Teatro Barreto Júnior
28 e 29/04 ( Sábado e Domingo)
16h30
R$20.00 (inteira) R$10.00(meia)
"Destinada a crianças e adultos, a peça é um musical que ressalta a importância de sonhar."

         

" OS EMBROMATION"




Teatro Barreto Júnior
27/04 ( Sexta-Feira)
Última apresentação
20h
R$20.00( inteira) R$10.00(meia)
"É um espetáculo de humor fundamentado nos jogos de improviso teatral."




"TUDO JUNTO E MISTURADO"




Teatro Barreto Júnior
28/04 ( Sexta- Feira)
Única apresentação
20h
R$30.00(inteira) R$15.00(meia)
"O projeto é uma ótima chance de ver em um só show, os principais humoristas da cidade."




"TIMELINE"






Teatro Barreto Junior
29/04 ( Domingo)
20h
R$20.00(inteira) R$10.00(meia)
"O espetáculo traz Bruno Romano em um momento de autoflagelação humorítica, ou seja,ele tira onda dele mesmo. Para quem gosta de teatro e comédia, uma boa pedida."





quinta-feira, 26 de abril de 2012

Como é belo ver o mundo...

Li em algum lugar, em algum tempo atrás que deveríamos tomar cuidado com os pedidos feito aos céus, porque ele poderia atender nossos desejos. Recordo-me, nesse instante, como eu estava antes de você chegar. Frio, calculista, sem saber lidar comigo mesmo, com meu corpo. Fechado em copas. Lembro: eu te vi sorrindo como um bobo, simplesmente, por causa de um tropeção no meio do pátio da faculdade. Pensei logo, “idiota!”. No entanto, você foi me conquistando justamente com esse jeito leve, simples, sorridente, decidido e, posso dizer, um “jeito idiota de ser” (risos tímidos). Hoje, com você ao meu lado percebo, realmente, tudo tem o seu tempo e seu lugar. E você entrou em minha vida para dizer: chegou o meu tempo de ser feliz. Pois em ti aprendi a amar, apesar do meu coração ser teimoso. Nos seus braços, quantas e quantas vezes, meus sentidos foram acalmados e meus pensamentos mais doídos foram aliviados, pelo simples fato, de serem os seus braços – e não de outro qualquer. Braços que foram uma fortaleza para mim, muitas vezes, em que me protegi das pedras, das palavras lançadas contra mim, contra meu desejo, contra minha história. E devagar, em ti fui restabelecendo o que havia de mais escondido em mim. Porque seu amor me fez ir além, fez-me capaz de enxergar algo que todos viam menos eu: a esperança de recomeçar. Recomeçar, justamente, enquanto todos diziam ser o tempo de parar pelo medo de errar, de prosseguir errando. Confesso, às vezes, procuro sua mão, à noite, só para apertá-la e saber que não estou só. Ter certeza de que isso não é um sonho. E o que mais me impressiona em ti é essa sua paciência em esperar os meus passos que são tão lentos, tão diferente dos teus passos, mas mesmo assim tu me esperas com um olhar de acolhimento sem igual. Olhando para ti, percebo como é bonito ver o pôr-do-sol daqui. Mas você me pergunta: “como você está vendo se a janela está fechada e se é noite?”. “Ah, é porque você não compreende como é belo ver o mundo através do sorriso de quem nos ama.”

domingo, 22 de abril de 2012

Pássaros dos sonhos

Como ajudar as crianças a lidar com pesadelos? Como falar com eles sobre o tema da morte? Como professor e educador, indico o caminho da arte. Como psicólogo, indico o caminho da arte. Como amante da filosofia e de Nietzsche, indico o caminho da arte. Como professor, educador, psicólogo, amante da filosofia... como Luiz... como uma parte disso tudo e tudo isso ao mesmo tempo, indico a peça teatral infantil: “Pássaros dos Sonhos.” Sim, isso mesmo! Indico essa peça como uma das peças mais harmoniosas e leves que já vi. O texto tem uma suma riqueza. A iluminação simples, mas criativa (e por que não dizer lúdica também?). O cenário simples e mágico. Com construções e desconstruções que facilitam o “brincar” dos atores em cena. Digo “brincar” porque a harmonia, a energia entre eles não é de quem trabalha, de quem faz teatro. É uma energia de quem brinca. Energia própria de quem entrou e entendeu o universo lúdico da criança e, por isso, de lá (de dentro do universo infantil) pode falar de assuntos difíceis para a criança entender e viver, e também, difíceis para os adultos explicarem. A peça versa sobre pesadelos, sobre perda e sobre morte. Não se preocupe adulto. A peça é infantil, mas se fores levar seu filho, sobrinho, neto, vizinho e tiveres um coração aberto, tiveres, minimamente, um coração “de criança” sairás da peça tão tocado, tão mais leve quanto as próprias crianças. (E, aqui, refiro-me às crianças enquanto plateia, bem como as crianças enquanto os atores-crianças). Esclarecendo melhor: os atores são todos adultos. No entanto, eles souberam tão bem sorver o universo infantil que parecem nos confundir com as crianças-plateia que sentem próximo ao palco. É bem verdade que já ouvi falar muito de um dos diretores da peça: Rodrigo Cunha. Mas ver uma peça produzida por ele, senti-me feliz por poder contemplar a arte e o artista em um momento único. Sem esquecer que no final da peça, percebi que o diretor também sorveu a alegria do mundo mágico infantil. Ele sorria, como uma criança que vê um algodão doce, ao olhar e apresentar os seus atores. Nietzsche estava certo ao dizer que “temos a arte para não morrer da verdade”. Parafraseando, meu querido filósofo ouso dizer, nós, recifenses, pernambucanos, temos “Pássaros dos Sonhos” para não morrermos sem a beleza da poesia em forma de arte e revestida de um cheiro doce de cuidado. Por isso, convido você a ver a peça que terá no próximo domingo sua última apresentação. Local: Sesc Santo Amaro – Teatro Marco Camarotti Dia e horário: Domingo (29/04), às 10h30 Ingressos: RS 10,00 (inteira), RS 5,00 (meia) Direção: Analice Croccia e Rodrigo Cunha Elenco: Alexandre Peixoto, Amanda Pegado, Geraldo Monteiro, Ludmila Pessoa, Marília Linhares e Stela Lopes. Ah, eu já ia esquecendo: quando terminares de ler esse texto, não esqueças de suspirar. Um suspiro longo e gostoso. “Porque toda aventura começa com um suspiro depois daquele sonho bom...”.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Eu te cuido!

Há muito tempo, Amor andava livremente no meio de nós. Livre, belo, feliz... Não tinha morada certa. Nem tão pouco companheiro fixo. Sua arte era doação. Porém, alguns sentimentos começaram a não gostar do Amor (coisa estranha, né?). Sendo assim, a Inveja, o Ciúme e o Apego se reuniram e armaram um plano: falar mal do Amor para todos. De repente, todos começaram a culpar, maltratar e perseguir o Amor. Então, o Amor que era objeto de todos, precisou escolher um companheiro para si. Seria uma espécie de disfarce. Dessa forma, o Amor escolheu o cuidado para se unir e nele se transformar. Hoje, se você cuidou e foi cuidado, saiba, então, que você amou e foi amado. E pode compreender, profundamente, a expressão: “Ei, eu te cuido”.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Agenda!

"Ir ao teatro é como ir á vida sem nos comprometer."
Carlos Drummond de Andrade



* CARÍCIAS


Carícias propõe uma viagem através dos relacionamentos do homem urbano contemporâneo ao revelar situações limites das relações afetivas e comunicação humana.

Horário - Sextas-feira e sábado (13 e 14/04), às 20h. Domingos(15/04), às 17h e 20h
Teatro Hermilo Borba Filho
Ingressos - R$ 16 e R$ 8 (meia)
Contato - 3355.3321



*KATIA CONTA E CANTA O QUE FREUD EXPLICA

Monólogo revela os 40 anos de experiência em escuta clinica da psicanalista e atriz Kátia Aragão. Sua bagagem profissional é transportada para o universo artístico por meio de 12 casos de divã. A cada história contada, Kátia canta uma música e faz reflexões inspiradas no pai da psicanálise.

Horário - Sexta (13/04) e sábado (14/04), às 20h30
Teatro Boa Vista
Ingressos - R$ 40 e R$ 20 (meia)

Contato - 2129.5961



*HIPERATIVO


À frente do programa de maior audiência do Multishow (o 220 Volts), o humorista Paulo Gustavo vem ao Recife com seu stand up comedy Hiperativo, no qual faz assuntos do dia a dia virarem piada.

Horário - Dia 14 de abril (sábado), às 21h
Teatro da UFPE - Av. dos Reitores, s/n, Cidade Universitária, Recife
Ingressos - Plateia: R$ 70 e R$ 35 (meia). Balcão: R$ 60 e R$ 30 (meia). À venda nas lojas Esposende dos shoppings Recife e Tacaruna, na bilheteria do teatro.
Contato - 3207.5757



*CAXUXA

A história é maneira: um grupo de amigos, formado por quatro meninas e um homem cego, vive na rua. E divide os sonhos como viajar num foguete. É um espetáculo bem poético, com músicas bonitas, que já foi premiado no Janeiro de Grandes Espetáculos. Vale a pena conferir.

Horário - Sábados e domingos (14 e 15/04), às 16h30
Teatro Barreto Júnior

Ingressos - R$ 20 e R$ 10 (meia).
Contato - 3355.6398



* OS TRêS PORQUINHOS

No musical os porquinhos Prático, Cícera e Heitor se aventuram em uma floresta fugindo do Lobo Mau.

Horário - Domingos (15/04), às 16h30
Teatro Arraial
Ingressos - R$ 20 e R$ 10 (meia)
Contato - 3088.6650



* TEMPO FRAGMENTO



O público poderá assistir à perfomance marcada pela comunicação de três corpos que constróem cenas distintas no palco.

Horário - Domingo (15/04), ás 17h
Teatro Marco Camarotti - SESC Santo Amaro.
Entrada Franca

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Dia cheio...

Sabe aqueles dias em que você não deveria ter levantado da cama? Pois bem, parece-me que foi hoje. Dia cheio. Manhã chuvosa. O trânsito já é ruim e em dia de chuva então!... No trabalho, tento ver minha mesa. Sim, porque há tantos papéis, pastas, processos que mal enxergo o computador. Sem falar nas piadas que ouvi por conta da minha camisa listrada. “Ei, zebrinha!” “Tudo bem, lá no presídio?” “Oi, canudo de gigante!”. Mas tudo bem, tudo bem... Ainda faltava voltar para casa. Pegar o metrô lotado. (Não sei se o pior é ir em pé e todo aquele empurra-empurra, ou sentado e o povo caindo sobre você!). E você? Você!!! Uma ligação não me deu. Custava ligar para dizer que ontem à noite foi bom? Custava ligar para dizer “bom dia”? Não estou pedindo em casamento. Sendo que não queria me sentir como uma laranja que a pessoa vem, pega e depois do sumo, joga o bagaço fora. Aff, sensação horrível essa. Sensação de descartável. Pronto, assumo. Autoestima no andar subsolo da Terra. Humor e paciência foram despejados desse corpinho. Raiva, muita raiva. Raiva de mim. Raiva de você. Raiva de nós. Ao chegar em casa, vejo o seu carro. Tomo um susto. E me preparo para soltar o discurso de raiva e dor mais forte do que uma arma letal. Você me vê. Desce do carro com um cachorro de pelúcia. (Cachorro que achei lindo ao ver na loja a semana passada.) Tento falar sem perder o foco. Começo a derramar toda raiva e todo peso de um dia cheio, confuso. Começo a suar, começo a chorar. Perco o controle das emoções. Você me ouve atentamente, pacientemente. Ao terminar, você me abraça. Acalma-me. Olha bem nos meus olhos, enxuga minhas lágrimas com um beijo doce nos olhos e diz: “Também tive um dia horrível. Sei como deve ter sido difícil para você achar que não te liguei porque esqueci de ti. Pensei em você e como você poderia estar mal por conta disso. Mas como poderia esquecer de quem me fez entender que amar não é preciso estar perto, basta apenas ser alvo de cuidado, de uma delicadeza chamada: você!” Te amo, amor! Eu to aqui, pode chorar aqui,porque ouço sua dor no silêncio no fim desse dia feio, porém no início de uma noite linda. Uma noite nossa!”

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Retrato.

Pesqueira - PE

Santuário Nossa Senhora das Graças - Pesqueira - PE



Estação Cruzeiro - Pesqueira - PE