quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Retrato.

Desapego

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Paloma para matar - uma comédia musical onde a platéia escolhe o final


Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que esse tipo de peça não é das minhas preferidas. Mas ainda bem que não sou chamado a ficar preso a só uma visão do mundo. Sendo assim, fui aberto a aprender, encontrar coisas novas nesse espetáculo. Ao adentrar no teatro, o público (e eu também!) é recebido pelas cortinas do palco abertas, cenário montado e frases do boas-vindas e um som ambiente. Som esse que remetia a boate. Aparentemente, tudo reforçava uma cultural gay e trash.
A peça, enfim, começa. Demoro um pouco a dar as primeiras risadas. Mesmo todo o restante da platéia já está fazendo isso. Algumas piadas e performances me cheiram a lugar comum. No entanto, o brilho da peça ganha outra cor com a atuação de 3 atores: Filipe Endrio (neste dia substituiu o Reyson Santos no papel da Jurema), Cristiano Cândido (fazendo o Gabriel) e Reinaldo Patrício (Natasha). Antes da peça começar, já sabia da substituição de alguns atores devido a imprevistos quanto à saúde e quanto a outros trabalhos do elenco. Então, ver a participação de Filipe Endrio chamou-me mais minha atenção. Ele teve um feeling muito bom com o elenco. Acredito que ele fez algumas improvisações e ficaram muito boas. Realmente, antes da peça, não daria para perceber que ele não fazia parte do elenco. Muito boa escolha. Bom profissional ele! O Cristiano Cândido me surpreendeu por apresentar não só um rosto bonito e de galã da peça. Mas ele tem um trabalho muito bom de postura, de voz e de corpo. Por fim, Reinaldo Patrício também foi uma surpresa para mim. O trabalho de corpo dele é incrível. E pareceu-me um ator rico às improvisações, ao feeling do que estava acontecendo no palco. Bem, Paloma para matar é uma comédia que satiriza e homenageia o mundo das divas pop. É uma peça muito boa para rir. Sim, há dias que não queremos ver uma peça de Shakespeare, ou não queremos refletir horrores. Mas queremos distrair, esquecer os problemas e rir. Para quem deseja isso, vale a pena conferir essa peça. Ah, e para quem estava curioso, eu rir muito, viu! Outro ponto interessante é que a peça ficou em cartaz durante dois anos e foi a primeira peça em Pernambuco a trazer essa interação do público escolher o final. Pois a peça tem 3 finais. Onde em um dado momento, o público é consultado. Boa sacada, essa interação. Alguns lembretes importantes:

A temporada da peça deste ano terminou. No entanto, há planos para retornar após o carnaval.
A peça é da Cia. Hórus visão cênica. Essa companhia promete uma nova peça no próximo ano. Em paralelo com Paloma para matar. Ou seja, Paloma não morrerá (risos).
O texto de Paloma para matar é de Luciano Costa. E a direção é de Lano de Lins. Termino por aqui agradecendo o convite do ator Reinaldo Patrício de convidar o blog Entre palco e coxias, na minha pessoa, para ver a peça. E aguardando as surpresas dessa Companhia e mais risadas para 2012.
Texto escrito por Luiz Carlos Filho

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Diário de bordo


#QUARTO DIA#

Eu simplesmente ADOREI a aula de hj (e qual foi a que eu não gostei? kkkk).

É que eu tenho um motivo muito especial por ter me "jogado" na aula, pois estudamos na prática, a história do teatro na Grécia e em Roma, e por conta disso vivenciamos e celebramos o culto à Dionísio (Baco), que como muitos já sabem e perceberam pela minha saudação nas postagens, eu sou apaixonada pela mitologia.

O trabalho de corpo e respiração foi intenso, porém hoje foi muito tranquilo para mim realizar os exercícios orientado por Vinícios. Fiquei feliz, pois percebo que estou mais disciplinada na respiração e com consequencia, meu corpo responde muito melhor à aula.

Fomos conduzidos às celebrações das "festas" dionisíacas, onde colhemos as uvas para preparar o vinho, com muitos cantos, risos, danças e júbilo. E por coincidência (que para mim teve o dedo de Baco), eu fui Dionísio... e no trono, tomada por uma energia misteriosa, não contendo o riso, a euforia, exclamei: EVOÉ! Mandando todos beberem, dançarem e se divertirem, vivendo o grande espetáculo a partir das artes!

Tendo passado pela Grécia, no segundo momento da aula revivemos o teatro em Roma, onde as batalhas dos gladeadores no coliseu foi a inspiração do nosso trabalho, o que nos levou a fazer um improviso com as histórias própria da época.

Sinto a cada encontro, que a unidade na turma cresce, fazendo com que todos nós caminhemos juntos a um único objetivo: a descoberta e desenvolvimento do artista de teatro que somos.

E vamos que vamos!!!

Evoé


domingo, 27 de novembro de 2011

Luis Antonio - Gabriela - Cia. Mungunzá de Teatro (SP)




Chego a minha casa e permaneço em silêncio. Não quero ligar a TV ou ouvir música. Quero deixar o silêncio ajudar o acesso a tantos sentimentos, tantas reflexões de uma peça tão densa, tão poética, tão forte: Luiz Antônio – Gabriela.
Ao adentrar no teatro, vejo os atores e músicos fazendo os exercícios de aquecimento vocal na nossa frente (o que gosto muito) e traz uma interação com o público muito legal. Além de nos inserir na cena artística. O cenário já chama atenção pela idéia de desconstrução. Ou seja, nada daquele cenário muito certinho, medido. No entanto, deparo-me com um cenário muito rico, cheio de informações e que dialogam com os atores, com a história e com o público o tempo todo. Em especial, o artista plástico que desenhou durante o espetáculo em cena um corpo de “uma mulher”. Remetendo-nos ao personagem central da trama. Ademais, acrescento que foi muito bem usado o recurso das imagens na tela de projeção, na TV. Algumas cenas foram filmadas antes e outras eram filmadas, ali, pelos próprios autores. Levando-nos a um misto de teatro e cinema. Ou seria, um novo caminho do teatro onde as diversas linguagens artísticas se dialogam?
A história conta a vida de Luiz Antônio, filho mais velho de cinco irmãos. A peça é contada e dirigida pelo irmão, na vida real, de Luiz Antônio. A peça ganha destaque por diversos momentos poéticos e densos. A cena da surra do filho, pelo pai ao som de música e a sonoplastia (da referida surra) através de sacos plásticos foi uma brilhante sacada da direção. Muito belo também foi a cena das bexigas com o nome das pessoas que eram caras a Luiz Antonio: mãe, eu, vida, nascer. Nomes esses que também revelavam o teor da crise existencial vivida por Luiz Antonio. Crise que também apareceu – abertamente – nos cartazes que o personagem mostrava: “eu nasci no corpo errado”. A história traz um pouco de história do Brasil, não só ao retratar o âmbito político-social vivido pelos personagens, bem como ao mostrar que naquele tempo não haveria outra possibilidade de viver a homossexualidade a não ser sendo “travesti”. Isso já nos leva a refletir que a questão da homossexualidade não pode cair no lugar-comum da “escolha” ou de “porque eu sofri, então hoje...”. Interessante perceber que mesmo vivendo numa relação de amor e ódio entre o pai. Luiz Antonio sente falta e carinho pelo pai. Mesmo estando distante. E também sofre com a morte do pai. O pai, no entanto, revela ter carinho e aversão pelo filho. Aversão explicada na fala de um dos personagens. O pai não gosta de Luiz Antonio porque olhar para o filho, fruto de uma traição, é lembrar que traiu a esposa que tanto amou e que morreu no parto. Penso que na figura do pai deveriam espelhar-se vários pais daquela época e desse tempo também. Penso que na figura desse pai esconde-se uma perversão ao sentir prazer em “surrar” o filho. Algo vertendo para o lado do masoquismo. A madrasta apresentou, para mim, uma mulher desatenta às dores de Luiz Antônio. Muito bem construída e retratada a ansiedade dela, ao mostrar em cena uma personagem que falava demais e que, na maioria das vezes, estava comendo algo. Lembremos que o falar demais e comer demais são sinas sintomáticos da ansiedade. Muito belo também foi a passagem do tempo descrita de maneira musical e bibliográfica. Essa última mostrada não só na narrativa, bem como nas fotos e documentos reais – de Luiz Antonio – que apareciam na TV e na projeção. Uma das frases que me chamou atenção na peça (foram muitas, viu!) foi: “o truque de viver é a arte”. E o personagem central aparece várias vezes cantando e tocando algum instrumento em cena. Realmente, travesti ou não, Luiz Antonio, da vida real e do personagem – teve que usar da arte como truque de driblar as dores e as amarguras da vida. Outro momento do texto muito bonito foi: “A vida é tão curta e a gente se dando em pedaços. Não sei acumular afeto e ele vaza...” Lembrou-me Clarice Lispector. Mulher que soube refletir sobre coisas simples e sobre coisas densas. Luiz Antonio parecia realmente ter usado a poesia como truque. Pena que naquela época não foi acolhido pelo mar do respeito às diferenças. (E isso mudou hoje?)
Termino por aqui usando uma frase da peça para encerrar e falar das minhas últimas impressões: “Essa peça é um pedido de desculpa por eu não saber lidar com isso”. Então, espero que essa crítica seja um pedido de desculpa: pelas vezes que como o pai de Luiz Antonio e eu também me silenciei ante a dor do outro. Pelas vezes que encontrei um prazer-perverso em usar e denegrir o outro (mesmo que inconsciente). Pelas vezes que não ouvi o diferente que estava ao meu lado dizendo “eu nasci no corpo errado”, mas quem sou eu para julgar o certo e o errado? Por um acaso a balança da justiça pesa em minhas mãos? Pelas vezes que preferi, como a família de Luiz Antonio, que o problema fosse para longe, para libertar a família, a sociedade do peso da vergonha e da humilhação e não fui coerente com minha escolhas políticas, sociais, humanas, pessoais. Esse texto é um pedido de desculpas pelas vezes em que a arte nesse país não foi truque para uma vida melhor, mas foi instrumento de alienação nas mãos de alguns. Perdão, eu ainda não sei lidar com isso. Isso que é a complexidade do outro que toca e reflete bem aqui em mim.
Texto escrito por Luiz Carlos Filho

sábado, 26 de novembro de 2011

O Jardim - Cia. Hiato

Foto: Deyse Leitão
Lágrimas...emoção...introspecção... esses foram os sentimentos que eu senti e que poderiam ser facilmente percebidos pelo público que se encantava pela espetacular apresentação de O Jardim.

De forma intimista, o espetáculo recebeu a plateia no palco, que com capacidade para 120 pessoas, acolheu-nas naquele universo onde as lembranças, a despedida, a memória nos contagiavam de forma sublime.

A dinâmica e rítimo da apresentação é impressionante! 

Três histórias acontecem ao mesmo tempo no palco, sendo o espaço dividido pelas caixas de papelão que nos faz lembrar de mudança- e junto com ela, o passado, as histórias, lembranças- e a sequência dessas histórias vai depender do lugar onde o espectador escolheu para sentar.

Foto: Deyse Leitão
Eu assisti a partir da história de um senhor (que depois compreenderei que é Thiago), que tem Alzheimer, e suas duas filhas que estão prestes a internar o pai num asilo. Uma das irmãs, é atriz e foi embora de casa em busca do seu sonho, a outra, que vai ser mãe solteira, ficou cuidando do pai. No decorrer da trama, as duas vão lembrando da história do pai, da infância, vendo fotografias, cantando as canções antigas...

A segunda história que vi foi a de Aline, a neta de Thiago, que teve a casa da família tomada por uma ação de usucapião, que tem como sua única companheira, Rebeca, uma jovem que trabalha para ela, desde os 7 anos de idade. Num diálogo onde as duas, tendo nas suas memórias as mesmas lembranças, tentam preservar a história da família de Aline.

Foto: Deyse Leitão
A última sequencia que eu assisti, foi a do casal Fernanda e Thiago (quando era jovem), que estão prestes a se separar, vivendo todas as dores e fases de um rompimento: mágoas, medo, insegurança, recaídas, e mais uma vez as lembranças da história de amor, que ainda pesa na decisão a ser tomada.

Foto: Deyse Leitão
Ao final, percebemos que aquelas sequencias se comunicam e entrelaçam, representando as lembranças daquele homem que fora acometido pela traiçoeira doença, o Alzheimer. E que em forma de flashes vão construindo uma história de vida marcada pelo amor, pelo conflito, esperança e intensidade.

Enfim, O Jardim é uma peça intensa, profunda, maravilhosa e imperdível ,que arrancou lágrimas e soluços de choro da maioria da plateia Recifense.

De longe, foi o melhor espetáculo do festival que eu assisti até agora! 

Evoé

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Agenda!





Sexta- Feira, 25 de Novembro de 2011, está ent
rando no ar a "Agenda" do Blog. È Fantástico!

O 14 º Festival Recife de Teatro ainda agita a cidade, mas, é bom aproveitar porque a programação se encerra dia 28/11 Segunda- Feira. Esse final de semana o festival apresenta:

*Espetáculo: Estar Aqui ou Ali? / Visível Núcleo de Criação (PE)
Local: Terminais de Integração Macaxeira e Barro
Dias: 25 e 26/11 (sexta-feira, Macaxeira e sábado, Barro)
Hor
ário: 18h // Sinopse aqui: http://www.visivelnucleo.blogspot.com/

*Espetáculo: Luis Antonio – Gabriela / Companhia
Mungunzá de Teatro (SP)
Local: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu
Dias: 25 e 26/11 (sexta-feira e sábado)
Horário: 21h // Sinopse aqui: http://www.ciamungunzadeteatro.blogspot.com/

*Espetáculo: Minha Cidade / Teatro Marco Zero (PE)
Local: Teatro B
arreto Junior
Dias: 26 e 27/11 (sába
do e domingo)
Horário: 16h sábado e 10h domingo // Sinopse aqui: http://www.ciamungunzadeteatro.blogspot.com/

*Espetáculo: Labirinto / Alfândega 88 Companhia de Teatro (RJ)
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: 26 e 27/11 (sábad
o e domingo)
Horário: 21h // Sinopse
aqui: http://www.alfandega88.com.br/

*Espetáculo: O Canto de Gregório / Grupo Magiluth (PE)
Local: Teatro
Hermilo Borba Filho
Dias: 26 e 27/11 (sába
do e domingo)
Horário: 21h // Sinopse aqui: http://www.grupomagiluth.blogspot.com/

***

* A Casa Mecane Apresenta:

QUER TC?

Sexta - Feira 25/11
ás 20h
R$20.00 e R$ 10.00
Aproveite para chegar um pouco mais cedo e comer do cuscuz da casa que é uma delicia. #ficadica

Sobre o Espetáculo:

O intérprete-criador, Rodrigo Silbat, se propôs a investigar a associação entre a solidão e a procura de relações sexuais e afetivas, em destaque as amorosas, por meio das salas de bate-papo e dos sites de relacionamento disponíveis na internet. O advento e a multiplicação das possibilidades dos usos tecnológicos apontam para algumas alterações que transformam nossas experiências de corpo, pensamento, trabalho, espaço, tempo e sociabilidade. As interações na rede não se dão diretamente entre indivíduos, mas entre imagens, projeções de um corpo físico em pixels de uma câmera lenta, o que provoca a ausência de intimidade entre os homens, suscitando uma condição de isolamento corporal e afetivo. A sensação é de estar imerso em uma realidade outra, que toma toda a atenção e o aparato perceptivo configurando um espaço a ser explorado.

***

*Corpore de Dança

O grupo Corpore de Dança apresenta o espetáculo: INCONSTANTE E BORBOLETA.
Sábado 26/11
ás 20h
Teatro Marco Camarotti
Sesc Santa Amaro
Entrada Franca.

Sobre o Espetáculo:

"Um olhar sobre essa gente que gera, bicho sangrador mensal.
Ente de paixão, de sacrifício, acostumado a viver por dentro.Espécie ainda envergonhada de sofrimento cheio.Eva, Hera, legível, sereia, bela.Divertida. Desdobrável. Mutável. Mulher."

***

* Pluft

Pluft, O Fantasminha, faz suas últimas apresentações esse final de semana. Quem não assistiu ainda dá tempo de ver. O blog super indica o espetáculo e já espera ansioso pelas próximas montagens do grupo Cênica.

Sábado e Domingo 26 e 27/11
ás 16:30 h
Teatro Valdemar de Oliveira
R$20 e R$10 (meia)

***

* Stop Motion

O 1º Festival Internacional Spot Motion encerra sua programação nesse sábado( 26/11). As exibições dos curtas estão acontecendo no cinema São Luiz. Todas as sessões são gratuitas.
No site do festival você confere toda a programação, novidades e oficinas.

Site: www.brasilstopmotion.com.br

***

* Projeto Alegre Bandos - Encontro de Blocos.

O homenagiado desse sábado ( 26/11) é o bloco "EU QUERO É MAIS", a partir das 16h na praça do Arsenal - Bairro do Recife.

Sem dúvida alguma é uma festa bonita de se ver e participar.
Em Janeiro e Fevereiro, o projeto passará acontecer no Parque Dona Lindun, em Boa Viagem.

***

* Viva o Recife Antigo

O projeto Viva o Recife Antigo que bombou no último final de semana com a Banda Faringes da Paixão, dessa vez traz como atrações os músicos: Ed Carlos, Marrom Brasileiro e Andre Rio.
(26/11)

No domingo (27/11) é a vez da garotada que poderá assistir a encenação do espetáculo infantil
"O MÁGICO DE OZ". Ás 17h.

O projeto Viva o Recife Antigo acontece na Praça do Arsenal.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Larissa e o velho urso de pelúcia


Tinha terminado uma briga com o Francisco no nosso quarto. Saí com tanta raiva que não consegui chorar. Engoli o sentimento a seco. Entrei no quarto da Larissa. Precisava verificar se ela já estava dormindo ou se tinha ouvido tudo. Entro no quarto e vejo Lari brincando com um urso de pelúcia velho, feio, sujo, sem um dos olhos, pelos caídos e peço para ela ir dormir. Mas antes lhe peço para jogar aquele brinquedo fora. Argumento que não entendo porque ela gosta tanto daquele urso velho e feio se ela tem uma estante de bonecas novas e lindas. Mas a danada da menina só quer o urso feio. Acho que faz para me provocar. De repente, Lari me responde: “Mamãe, sabe por que eu gosto tanto desse ursinho? É justamente porque ele é velhinho. Aí eu posso brincar, tocar, cheirar, apertar. Ele já tem meu cheiro. Ele tem minha história. Ele é como um filho pra mim. Eu posso tocá-lo. Abraçá-lo. Os outros não. Os outros são tão belos que tenho medo de tocar. Tão perfeitos que tenho medo de quebrar. Já com o meu urso é diferente. Eu sei tudo dele porque a gente se mistura, a gente é amigo. Esse olho caiu na casa da prima Sandra. Esses pelos caíram, ou melhor, eu arranquei em noites de chuva. Como tenho medo de trovão, eu aperto o urso com muita força. Essa tinta foi na festa da Lu. Quando brincávamos com o palhaço. Assim, ele esteve presente em todos os melhores momentos da minha vida. Eu e ele somos um.” Diante de tal fato. Começo a chorar. Saio do quarto e percebo que minha filha de 8 anos me deu uma grande lição. Francisco tinha acabado de reclamar que vivo só para o trabalho. Dizendo que minhas relações são utilitárias. Entro no quarto. Francisco dorme. O quarto está impecável. Parece que não são seres humanos habitantes daquele lugar. Percebo que não há relação ali. Há apenas uma mulher egoísta que não sabe ver a beleza de um urso sem olho. Porque tem medo de tocar o outro. Porque isso implica em ser tocada no seu recôndito mais íntimo.
Escrito por Luiz Carlos Filho

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Retrato.


Paço Alfândega
Recife/ PE

Diário de bordo



#TERCEIRO DIA#

Hoje a aula foi uma coisa de louco. Loucos, todos loucos!

Fomos conduzidos ás nossas raizes, ao mais baixo, mais profundo, onde nosso homem primitivo ainda habita, somente para experimentarmos a pré-história e sua comunicação e teatro que surge.

Vivemos rituais, elegemos líderes, tentamos nos comunicar...tudo isso experimentando no corpo, na respiração, na energia, toda aquela época em que os instintos eram a força impulsionadora da criação e expressão humana.

Me lancei muito naquela viagem, vencendo a vaidade, o pre-conceito, ao ponto de não mais entender aquilo ao qual o meu corpo me conduzia.

Noutro momento, cultuamos deuses, nossos próprios deuses, de forma muito livre, "acordamos" em pleno Egito, tentando agradar ao sol e a lua, assistindo toda briga por poder entre eles.

Gente, vocês tem noção do que foi esta primeira aula-prática de história do teatro? PERFEITA! Nunca vivi uma didática dessa.

Ahhh, hoje eu senti um pouco de dificuldade no trabalho de corpo, nao sei o porque, acho que foi porque relaxei muito no feriado.

Não consegui manter disciplina na minha respiração, às vezes me pegava sem respirar da forma correta, ou até mesmo em apneia...fiquei triste por isso! =/

No mais, tarefinha de casa! AMEI mais uma vez!

Evoé

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cachorro Morto


Domingo. 20 de novembro. Recife. Estou na fila do teatro para ver a peça Cachorro Morto (da Cia Hiato, SP). Em algumas ocasiões prefiro não ler nada sobre a peça que vou assistir para não me “contaminar” com as impressões alheias. Na fila (do teatro) encontro conhecidos, amigos. Um deles me diz que essa peça é muito boa, muito recomendada e que ele saiu de casa só para ver a peça. No mesmo instante, exclamei: “Ainda bem que eu vim!”.
Ao entrar no teatro, os atores já estão todos em cena. Falando seus textos, “dialogando” com os espectadores numa ação de receptividade. Confesso que gosto muito desse movimento. Pois nos coloca dentro da energia, do espírito da peça, mesmo antes dela começar. (Mas acredito que naquele momento a peça já começou! Já começou a fala, a interação).
O cenário bastante simples, uma cortina preta com vários post-its colados. Isso nos remete a modernidade, ao trabalho, a necessidade de escrever, aos recados. Não é à toa que ao entrarmos uma das atrizes cita várias anedotas e frases. Algo não só engraçado, interativo, mas que remete aos textos rápidos. Quase escrito nos post-its acima. Os 5 atores em cena interpretam várias personagens. E aparece sempre um personagem-narrador. Para mim, isso além de dar um novo ritmo à peça traz uma dinamicidade e sai do lugar comum de contar histórias. Lugar comum que foi percebido não haver em Cachorro Morto quando uma das personagens-narradores declara: “Essa história não tem um final feliz. Essa história é um mistério e é preciso revelar quem matou no final. Mas quem matou foi o pai”. O tempo aparece no texto através da velocidade interagida com o cenário de post-it quando os personagens o arrancam com força e velocidade. Enfim, Cachorro Morto foi aplaudido alguns minutos de pé com mérito. Pois o elenco mostrou um bom trabalho de corpo, de improvisação e criatividade. Pois a história sai do lugar comum para tocar o “lugar comum” do cotidiano do homem moderno: velocidade, relações fluídas, computador, telefone, confusões... enfim, o homem e seus conflitos.
Texto escrito por Luiz Carlos Filho.

OBS.: Quem quiser conferir a peça, não tem mais. No entanto, hoje, 22/11, e amanhã, 23/11, a Cia Hiato SP apresentará a peça O jardim as 21h no Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu. Minimamente, vale a pena conferir e trocarmos ideias.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Teatro Pernambucano em Luto!

Foto: TAP
 
O teatro e a cultura Pernambucana se despede, neste dia, 21 de Novembro de 2011 do jornalista, ator, poeta, escritor, e Rei Momo, do Carnaval do Recife, Enéas Alvarez, que aos 64 anos, cumpriu sua trajetória neste mundo, falecendo nesta manhã, às 6h30 vítima infarto. Sendo este, o segundo em apenas 20 dias.

Pelo que se especula, provavelmente, o seu velório será celebrado numa  igreja próximo de onde residia, na Praça dantas barreto, em Olinda. 

Segundo informações da imprensa, o enterro do grande Enéas, será amanhã (dia 22/11), à tarde, no Mausoléu da Associação de Imprensa de Pernambuco (AIP), no Cemitério de Santo Amaro, no Recife.

Segue em paz Enéas Alvarez!

domingo, 20 de novembro de 2011

Madleia + ou – Doida



19 de novembro. Recife. Teatro Hermilo Borba Filho. Amigos. Conhecidos. Uma pessoa sem noção na fila. Nome da peça: Madleia + ou – Doida. Será que presta? Ao menos está participando do Festival Recife do Teatro Nacional. Ao entrar no teatro, deparo-me com um cenário simples, contudo atraente. Ao fundo, ouvimos Wanderléia cantando (se não estou enganado kkk). Um clima pitoresco, engraçado, boêmio, forma-se em meu coração e em minha mente.
Apresentação iniciada, percebo uma riqueza na interpretação do ator. Muito bom o trabalho de corpo e voz dele. Sem falar nas improvisações. A peça tem um tom de interação com o público muito bom. Gosto disso. De repente, percebo várias cenas poéticas. Poesia nas palavras da personagem. Poesia no cenário. Poesia no figurino. Poesia na iluminação. Poesia na música, na alegria e na dor de Madleia. Poesia que posso enxergar na mulher que ama, na mulher traída, na mulher que não sabe o que quer (quero-te aqui, não te quero mais...), na mulher “louca” por amor. Mas o que é a loucura? Segundo a psicologia, a loucura é uma condição caracterizada por pensamentos considerados “anormais” pela socidade. (Vide site Wikipedia). E por acaso existe sanidade no amor? Existe sanidade na relação de duas pessoas que se amam? E o que é loucura para quem ama? E o que é normal para os amantes? O fato de uma hora eu te querer e outra não te querer mais, sentir tua falta ou não, seriam marcas de loucura? Acredito que são marcas de uma inconstância. E isso é próprio do ser humano. Ser humano que se aceita, sabe-se incompleto. Em alguns momentos lembrei-me dos textos de Martha Medeiros ou, de Clarice Lispector, pois a peça me fez refletir sobre a inconstância humana, sobre eu, você, o homem em si. Se Madleia está certa em hora querer o amado e outra desistir, não estou aqui para usar juízo de valor moral. No entanto, caro leitor, seja sincero: você por acaso é constante o tempo todo? Você consegue dominar seus gostos e desejos de maneira total? E por acaso você é considerado como “louco”? Sendo assim, a peça que dialoga com Medéia de Eurípedes e Joana de Gota D’Água, faz nos beber dos “exageros” e das verdades dos mitos. E, de uma forma, cômica faz-nos pensar nas nossas relações humanas, nos nossos dissabores. Isso tudo apresentado de maneira poética, cômica e musical. Termino dizendo que, para mim, não vi uma peça, mas sim uma aula de sociologia, de antropologia. Ah, e das muitas plásticas artísticas vistas ontem na peça, uma quero ressaltar: a personagem central, passava quase toda a cena no quarto, numa alcova, tudo vermelho lembrando paixão. O chão rememorava uma cama em forma de coração. Coração e cama, em ambos os lugares o amado não estava mais. E, em alguns momentos, nem Madleia estava mais. Agora, é loucura eu sentir falta na minha cama e no meu coração a presença da pessoa amada? E por isso clamar aos céus e terras por justiça (justiça, no amor?)? Veja a peça e nos ajude a refletir sobre a arte que é uma das maneiras de diminuir nossas “loucuras diárias”.
Texto escrito por Luiz Carlos Filho

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Agenda

Hoje tem espetáculo? Tem sim Senhor!
Louvado seja os Deuses do teatro e o Senhor Vavá Schön-Paulino que coordenar o 14º Festival Recife de Teatro Nacional, que começou desde o dia 16 e tem uma programação extensa até o dia 28/11.
Para o dia de hoje(18/11) e final de semana(19 e 20/11) o Festival traz as seguintes opções:

Espetáculo: Oxigênio / Companhia brasileira de teatro (PR)
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 18/11 ( sexta-feira)

Horário: 21h

Sinopse aqui: http://www.companhiabrasileira.art.br/

Espetáculo: Áfricas / Bando de Teatro Olodum (BA)
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: 18 e 19/11 (sexta-feira e sábado)
Horários: às 19h no dia 18 e às 16h30 no dia 19

Sinopse aqui: http://www.bandodeteatro.blogspot.com/

Espetáculo: Madleia + ou – Doida / Companhia do Chiste PE
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 19 e 20/11 (sábado e domingo)

Horário: 21h

Sinopse aqui: (www.companhiadochiste.blogspot.com)

Espetáculo: Cachorro Morto / Companhia Hiato (SP)
Local: Teatro Apolo
Dias: 20/11 (domingo)

Horário: 19h

Sinipse aqui: http://www.ciahiato.com.br/


*NÓS PÓS

[festa]

A Casa Mecane convida todos para a festa “NÓS PÓS”, que acontece hoje (18/11),ás 19h com Performances literárias (Sorte Luiz), lançamento de livro, mostra de vídeos e Jam Session. Não dá pra perder. Valor da festa R$ 10.00. Estarei por lá.



*Festival Cena Brasil e Gastronomia de Terreiro.

[música e gastronomia]

No sitio histórico de Olinda acontece o “Festival Cena Brasil”, sábado e domingo (19 e 20/11) na praça do Fortim com apresentações: Banda Radares, Jorge Riba, Ska Maria Pastora, Marcelo Santana, Grupo Bongar, Dona Del do Coco, Shifty Side, Coco do Toré Pandeiro do Mestre e Cavalo Marinho Boi Pintado. No mesmo local também estará acontecendo uma fera com o tema "Gastronomia de Terreiro", com dez barracas servindo comidas típicas inspiradas nos orixás.

SARAVÁ!

Site do evento: http://cenabrasil.blogspot.com/



* Festival Internacional Brasil Stop Motion

Já deixando sobre aviso para quem e fã de cinema e da técnica Stop Motion, Terça- feira (22/11) começa o 1º festival Internacional Brasil Stop Motion que acontecerá no cinema São Luiz até o dia 26 de novembro. Durante o festival serão exibidos 69 filmes.

Site do evento: http://www.brasilstopmotion.com.br



Espera


Espera... espera... espera... Olho para a porta. Ela não abre. Você não aparece. A campainha não toca. Espera... espera... espera... Descubro que não gosto de esperar. Na verdade, não sei esperar. Relendo minha vida percebo que gosto de fast food, molho pronto, sopa instantânea, lava rápido... Assim, percebo que na gramática da minha história nunca soube conjugar os verbos: aguardar, esperar, vigiar... Interessante isso! Ao esperar você, percebo o que me dói. Dói ver a verdade: você nunca saiu de mim. Hoje, coincidentemente, eu em casa querendo sair. Porém, o que espero não está lá fora. Está aqui dentro. Nunca saiu. É justamente essa discordância interior que me dói. Tento buscar soluções para aliviar essa angústia. Mas não encontro. Por isso, nunca fui adepto a livros de autoajuda. Eles são muitos rasos para abarcarem a profundeza da incoerência humana, ou melhor, da minha incoerência. Espera... espera... espera... Levanto-me. Não aguento esperar mais. E aprendo mais uma lição: Hoje, entendi que esperar tem a ver com esperanças. E eu não tenho esperanças em você. Por isso, saio de casa. Você? Não sei se vem. Eu? Aprendo esperando que esperanças começam aqui, em mim.
Escrito por Luiz Carlos Filho

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Diário de bordo


#SEGUNDO DIA#
Meu encontro hoje foi bem desafiador!

Quem nos conduziu no primeiro momento da aula foi a fofa, Sonia Carvalho, que apesar da cara de boazinha, pegou toda a turma de surpresa e nos fez suar a camisa.

Hoje eu senti uma purificação no meu corpo, a partir do trabalho de respiração, onde eu pude experimentar uma maior leveza e docilidade nos exercícios.

Me impressiona bastante toda a dinâmica utilizada pelos professores, ao ponto de me fazer recordar das leituras do livro "Para o Ator" do Autor-Ator, Michael Chekhov, onde eu, vez por outra, me vejo praticando os exercícios indicados pelo livro.

Na segunda parte da aula, continuamos a trabalhar o corpo, porém passamos ao entrosamento e improviso, agora, sob a condução do Toni.

Foi neste momento onde eu me senti mais desafiada, pois tive que fazer um diálogo improvisado com um colega, cujo tema era a palavra vaidade!

Até fazer o improviso, tudo tranquilo, mas improvisar com uma pessoa que não concorda com o ponto de partida, nem consegue criar em conjunto, ai complica muitoooo! Pois foi isso o que aconteceu!

Me vi dentro de uma cena, sem saber quem eu era, para onde iria, nem o que eu queria, ou seja... ferrou!

Mas ai foi o gostoso! Experimentei me lançar a partir do "outro" e me lembrei do que o meu querido amigo Guryva Portela sempre fala: O ATOR É O OUTRO, me joguei em cena e tudo foi acontecendo...amei!

Fiquei um pouco desconcertada e não muito segura, mas foi muito gratificante ter vencido o desafio próprio...saindo da minha zona de conforto.

Estou ansiosa para a minha aula da próxima semana, pois vamos começar a estudar a história do teatro, bem como experimentaremos na prática a época correspondente.

Venho correndo contar para vocês, ok?

Evoé

Festival Recife do Teatro Nacional!!!!!!


Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife

Gentem, hoje começa o Festival Recife do Teatro Nacional, que acontece entre os dias 16 e 28 deste mês.

A abertura do festival será nesta noite, no Teatro Luiz Mendonça (parque Dona Lindu) às 20h.

O evento tem a coordenação de de Vavá Schön-Paulino; tendo como curador o Valmir Santos.

Como uma belíssima escolha, o homenageado será o grupo Vivencial, tendo como tema: O desafio convivencial.

Sendo assim, o Entre Palcos e Coxias, traz para vocês a programação completa do festival, que está repleto de atrações fantásticas, confiram:


*Cerimônia de abertura
Homenagem: Grupo de Teatro Vivencial (Olinda, 1974-1983)
Local: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu
Dia: 16/11 (quarta-feira)
Horário: 20h


*Espetáculo: Escuro / Companhia Hiato (SP)
Local: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu
Dias: 16 e 17/11 (quarta e quinta-feira)
Horário: 21h


*Espetáculo: Oxigênio / Companhia brasileira de teatro (PR)
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 17 e 18/11 (quinta e sexta-feira)
Horário: 21h


*Espetáculo: Áfricas / Bando de Teatro Olodum (BA)
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: 18 e 19/11 (sexta-feira e sábado)
Horários: às 19h no dia 18 e às 16h30 no dia 19

*Espetáculo: Madleia + ou – Doida / Companhia do Chiste PE
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 19 e 20/11 (sábado e domingo)
Horário: 21h

*Espetáculo: Cachorro Morto / Companhia Hiato (SP)
Local: Teatro Apolo
Dias: 20 e 21/11 (domingo e segunda-feira)
Horário: 19h

*Espetáculo: Descartes com Lentes / Companhia brasileira de teatro (PR)
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: 21 e 22/11 (segunda e terça-feira)
Horário: 17h

*Espetáculo: Vida / Companhia Brasileira de Teatro(PR
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: 21 e 22/11 (segunda e terça-feira)
Horário: 21h

*Espetáculo: O Jardim / Companhia Hiato (SP)
Local: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu
Dias: 22 e 23/11 (terça e quarta-feira)
Horário: 21h

*Espetáculo: Por Que a Criança Cozinha na Polenta / Companhia Mungunzá de Teatro (SP)
Local: Teatro Apolo
Dias: 23 e 24/11 (quarta e quinta-feira)
Horário: 19h

*Espetáculo: Jaguar Cibernético / Coletivo de atores reunidos por Francisco Carlos (SP)
Local: Teatro Marco Camarotti
Dias: 23 e 24/11 (quarta e quinta-feira)
Horário: 21h

*Espetáculo: Estar Aqui ou Ali? / Visível Núcleo de Criação (PE)
Local: Terminais de Integração Macaxeira e Barro
Dias: 25 e 26/11 (sexta-feira, Macaxeira e sábado, Barro)
Horário: 18h

*Espetáculo: Luis Antonio – Gabriela / Companhia Mungunzá de Teatro (SP)
Local: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu
Dias: 25 e 26/11 (sexta-feira e sábado)
Horário: 21h

*Espetáculo: Minha Cidade / Teatro Marco Zero (PE)
Local: Teatro Barreto Junior
Dias: 26 e 27/11 (sábado e domingo)
Horário: 16h sábado e 10h domingo

*Espetáculo: Labirinto / Alfândega 88 Companhia de Teatro (RJ)
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: 26 e 27/11 (sábado e domingo)
Horário: 21h

*Espetáculo: O Canto de Gregório / Grupo Magiluth (PE)
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 26 e 27/11 (sábado e domingo)
Horário: 21h

Ao decorrer do festival, vamos postando as críticas e novidades que estão rolando por lá, ok? (isso se der tempo, são tantos espetáculos para dar conta! kkk )

Ahhh! Quem for, quero saber a opinião aqui ta? Compartilhem!

Evoé

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

AgEnDa

* FITO
Começa hoje no Marco Zero com todas as apresentações totalmente de graça a FITO - Festival Internacional de Teatro com Objetos, com uma extensa programação de companhias teatrais da França, Bélgica, Espanha, Argentina, Canadá, Israel, Holanda e do Brasil. Para abrilhantar ainda mais o evento, acontecerá apresentações especiais com Naná Vasconcelos e show com Tom Zé.

Confira a programação da FITO no site: http://www.fitofestival.com.br

De 11 a 13 /11

Partir das 16:30H


* FLIPORTO

Também inicia nesse dia 11/11/11 cheio de teorias apocalípticas e coincidência numérica com o número 11 a FLIPORTO, que vai ate o dia 15/11 em Olinda, na praça do Carmo. O autor homenageado esse ano é o Gilberto freire.

Toda a programação, oficinas e valores dos passaportes estão detalhados no site do evento. http://fliporto2011.com.br


*PEÇA GRAPHIC

[teatro]

No Teatro Apolo a companhia paranaense “Vigor Mortis” leva a estética das histórias em quadrinhos e do cinema para o palco, com projeções audiovisuais, iluminação e cenário especiais.

A trama gira em torno de três personagens - Artie, Becca e Raf, que disputam uma vaga de emprego. O encontro vira ensejo para desabafos sobre frustrações, anseios e visões de carreira.

Parece bem interessante.

Nesta sexta (11) e sábado (12), às 21h e domingo (13), às 20h

Na sexta o ingresso custará R$5.00 e nos outros dias R$10 meia e R$20 inteira.


*IN- BETWEEN

[dança]

Suspensa entre duas cadeiras, duas realidades, duas terras, dois amantes, o trágico e o cômico, In-Between é um poema coreográfico sobre a dualidade interior e a solidão de um mágico. Com elementos de dança, teatro físico, da técnica de clown, de mímica e butô, com duas cadeiras e um microfone, Yael Karavan cria um universo fantástico, que nos conduz a

uma viagem através de nossos próprios conflitos emocionais. O espetáculo é recomendado para maiores de 14 anos.


Teatro Barreto junior

12/11/11

21 h

R$20.00 e R$10.00 ( meia)



*Cordel do amor sem fim

[teatro]

Três irmãs numa cidade às margens do Rio São Francisco convivem com traumas e esperas.

Teatro Arraial

Sextas-feiras e sábados, às 20h. ( até 03/12)

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).


*Pluft,O Fantasminha

[teatro]

Adaptação da famosa historia da dramaturga brasileira Maria Clara Machado.

Teatro Valdemar de Oliveira

Sábados e Domingos, as 16:30 até o di

a 27/11.

R$ 20 e R$10 (meia)


*1 Torto

[teatro]

1 Torto é a terceira montagem do grupo Magiluth.

Um Reality Show de um homem que, por não comensurar o que é sentir, decide tirar o próprio coração e assim, distanciado da causa de todo tormento,tentar entender a origem deste estado-situação.

Teatro Joaquim Cardoso

Sábados e Domigos

ás 20h

R$10.00 e R$5.00 (meia)


*PROJETO VIVA O RECIFE ANTIGO

[música]

Nesta sexta feira (11/11) o projeto leva para Praça do Arsenal a banda NÓS 4, ás 22h30.

O ‘Viva o Recife Antigo’ é uma iniciativa da Secretaria de Turismo do Recife com o apoio do Governo do Estado por meio da Empetur e Secretaria de Turismo de Pernambuco. A proposta é revitalizar o Bairro do Recife oferecendo atrações culturais semanalmente para todos os gostos. Com duração de dez meses, o projeto será executado até maio de 2012, com exceção do período natalino e do Carnaval.