terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Diário de bordo



Eiiitaaaa que esse recesso de final de ano e férias de janeiro (para quem tem esse direito), causou um grande corre-corre, não é mesmo?

Mas 2012 chegou, e finalmente voltaram as aulas e por isso o diário de bordo está de volta com muitas coisas a serem compartilhadas!

#SÉTIMO DIA#

Entramos em outra fase do nosso curso, onde estamos explorando os jogos teatrais para as primeiras formações de desenvoltura para interpretação.

Para esta aula, tivemos que preparar uma esquete cujo tema foi um grande arrependimento, e confesso que ao contrário do que pensei, não foi nada fácil.

Iniciamos com um alongamento "leve" (aos olhos do diretor kkk), e posteriormente fomos conduzidos ao laboratório, onde experimentamos a convivência num manicômio.

O ambiente escuro, o linóleo iluminado apenas por luzes distantes e sombrias dispertavam sentimentos de angústia, culpa, e arrependimento... pronto... estávamos preparados para as apresentações das cenas!

Cena... que cena? kkkk Eu não preparei cena nenhuma... Toni ia me matarrrrr, daí foi quando eu aproveitei todo o envolvimento do laboratório para improvisar e num é que saiu alguma coisa.

Nasceu Mônica, uma mulher que após um descontrole emocional causado por ciúmes e brigas com o esposo, se envolveu, por imprudência, em um acidente de carro, tendo nele perdido a sua filha Yasmin, com apenas 3 aninhos, que faleceu no local.

Após a perda da filha, a dor e o arrependimento foram tão grandes que levaram a personagem à loucura, estando ela (na cena) internada num sanatório, com a ingênua ilusão de que a pequenina Yasmin voltará como num passe de mágica para buscá-la.

Após a apresentação, fiquei muito feliz com a minha "abertura" ao improviso, ao passo que até então eu não havia preparado nada... mas, percebo que os meus vícios antigos ainda permanecem muito marcantes, como os gestos excessivos com as mãos, a voz que se perde em alguma fala insegura, e a maldita zona de conforto que me "socorre" quando não estou devidamente preparada.

Apesar de tudo, gostei muito do resultado da esquete, não só a minha, mas as dos meus colegas, com destaque especial ao velhilho nostálgico do Bruno e da mulher que muito amou da Regina, que deram um show de abandono à proposta do jogo!

E vamos que vamos...

Para a próxima aula, temos mais uma esquete, eu venho aqui contar para vocês, combinado?!

Evoé

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